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segunda-feira, 29 de março de 2010

Mulher de Jack White, modelo Karen Elson faz sucesso na música


Todos sabem que a vida é injusta, mas se você precisar de um refresco, é só ouvir Karen Elson, a supermodelo ruiva, musa da moda e mulher de Jack White, do White Stripes, cantar.

Lá estava ela, numa noite de segunda-feira em Nova York, no Le Poisson Rouge, no West Village, apresentando canções de seu álbum de estreia, numa voz que pode ir do estilo retrô das cantoras roucas ao canto tradicional em poucas notas. Era a quarta parada de uma rápida mini-turnê que incluía Nashville, onde ela e White moram com seus dois filhos, e Austin, no Texas, onde ela tocou no festival de música South by Southwest. Os shows tinham a intenção de apresentar Elson como mais do que apenas um rostinho bonito, ou mesmo uma voz bonita, mas como uma artista independente.

Em cada apresentação ela subia ao palco com um vestido vintage tingido de pêssego e uma guitarra Gibson Style O, de 1917, para dar uma prévia de seu álbum, The Ghost Who Walks, produzido pelo marido roqueiro (que toca bateria no disco) e previsto para sair em 25 de maio.

No show de Nova York, uma espécie de volta às origens, a plateia estava cheia de gente da moda e da música: a baixista Melissa Auf der Maur; Agyness Deyn, modelo e ditadora de tendências; Grace Coddington, editora da Vogue. A última sentou-se perto o suficiente para que Elson pudesse mostrá-la seus sapatos de camurça coral -batizados de Karen-, feitos especialmente para ela por Tabitha Simmons, também da Vogue.

White não estava presente - ele está em turnê na Austrália com a Dead Weather, banda da qual alguns membros também tocam com Elson. Seus companheiros de banda incluem Mark Watrous (que também tocou com os Raconteurs, outra banda de White), no violino e na guitarra de pedal, e Jackson Smith - filho de Patti e marido de Meg White- na elétrica. O vídeo da música título de seu álbum, no qual Elson canta e toca enquanto sua banda fica nas sombras, já coleciona mais de 54 mil exibições no YouTube.

Não é assim que a maior parte das bandas começa. Mas, longe de descartar sua carreira de modelo e seus colaboradores famosos, Elson é sincera sobre as vantagens que eles conferem.

"Se eu não fosse modelo, nunca teria estado perto de músicos interessantes, nem mesmo teria a capacidade financeira de dizer 'Não preciso trabalhar agora, posso sentar e fazer meu disco'", disse na manhã seguinte ao show no Poisson Rouge, tomando vários cafés no Breslin do Hotel Ace. Apesar de ser voltada à música há muito tempo, "nunca poderia ter feito esse disco há cinco anos", diz ela. "Ele só poderia ser feito com Jack." Eles se casaram em 2005.

Elson não é a primeira modelo a se juntar com um músico, ou aspirar fazer a transição da passarela para o palco. Gravar um álbum é uma ambição que nos remete pelo menos até Twiggy, mais recentemente atraindo lendas dos desfiles como Kate Moss e Naomi Campbell (Você com certeza deve se lembrar de La La La Love Song).

"Depois de Carla Bruni, imagino que toda modelo pegue uma guitarra", disse Dmitry Komis, curador e escritor que foi ao show no Poisson Rouge acompanhado do estilista Zaldy, que veste o Scissor Sisters e nomeou Elson como uma de suas musas ("Ela é tão verdadeira", disse).

Elson, 31, começou na guitarra -e no gravador- há cerca de uma década, quando morava em East Village, e aprendeu sozinha a tocar. Desde 2004, ela se apresenta com a Citizens Band, um ato de cabaré político que ajudou a formar. Antes de deixar sua cidade natal perto de Manchester, na Inglaterra, para ser modelo, aos 16 anos, ela foi vocalista de uma banda de salsa.

"Sempre estava cantando quando criança", disse. "Sinceramente, é o que eu sempre quis fazer. Mas, na verdade, eu duvido que teria feito" se não fosse modelo.

Crescendo em uma "cidade sonolenta e amarga do norte da Inglaterra", diz ela, "não esperavam nada de mim. Você crescia, se casava, tinha filhos e talvez trabalhasse no supermercado. Você não aspirava a nada grandioso".

A carreira de Elson na moda é mais do que grandiosa; ela desfilou ou posou para quase todos os principais estilistas e fotógrafos, fez campanhas para Yves Saint Laurent e Chanel, estampou incontáveis capas de revistas e realmente não precisa mais de um sobrenome.

Então, apesar das credenciais musicais, ela agora precisa batalhar pela atitude que foi resumida por um fã em um dos shows em Austin: "Ela é ótima", disse ele enquanto Elson cantava em uma pequena loja pop da Third Man, gravadora de White. "Quer dizer, olhe para ela. Olhe para ela!"

Informada sobre o comentário, Elson deu de ombros. "Você sabe, com modelos, as pessoas viram os olhos", disse. Ela mesma era uma delas. "Durante anos acreditei que isso tinha que ser um projeto pessoal", afirmou, sobre sua música. Ela tinha medo do ridículo: "é como se eu estivesse tentando chamar mais atenção. Fui cuidadosa porque se há algo ruim por aí, é duplamente ruim porque você é modelo. Do tipo: olha, fique com seu emprego antigo".

Agora ela está na posição de ser escrava de sua beleza -porque é uma grande parte do que faz as pessoas se interessarem por ela- e lutar contra isso.

Seu álbum tende ao estilo americana sombrio e livre, tanto na instrumentação quanto nos temas. Elson escreveu a parte de guitarra e as letras, e a banda e White fizeram o resto. Elson diz que ouviu a antologia folk de Harry Smith, Smithsonian, para inspiração. No palco, de olhos fechados, ela balança como uma cantora folk dos anos 1960.

A faixa título vem de um apelido que ela tinha quando criança -Elson diz que era caçoada por sua aparência-, mas a história é ainda mais horrível: é sobre um homem que mata sua amante. "Você já esteve em uma relação em que você vê um brilho nos olhos da pessoa com quem está e é, tipo, uau, você é assustador, você me odeia?", disse ela. "Antes do Jack, havia muita ansiedade nos homens com quem eu saía, por eu ser modelo ou talvez ganhar mais dinheiro do que eles."

Ela reconhece que viver em Nashville a ajudou a ganhar perspectiva. Ela e White montaram uma casa lá há cinco anos e têm dois filhos: Scarlett, 3, e Henry, 2.

Ela escreveu grande parte do álbum em seu closet e gravou-o com White e amigos no estúdio de seu quintal (O mercado imobiliário também é injusto).

Ainda assim, o festival South by Southwest, mesmo com todos os conhecidos e a badalação, foi intimidante para Elson. "Me colocaram com todos os tipos da indústria: 'Certo, garota, cante' -senti muito como se estivesse à prova", disse.

Seus dois shows no festival não causaram muito impacto no que Amrit Singh, editor-executivo do blog de música Stereogum, chamou de "o complexo músico-crítico" -ele não assistiu a Elson. Existe sempre "uma sobrancelha levantada" na cobertura de artistas "cruzados", disse. "Pode não ser justo, mas estamos mal acostumados por anos de estrelas de reality show desafinadas", escreveu em um e-mail.

Os cruzamentos decepcionantes incluem a modelo Deyn, cujo projeto musical atrai muito menos atenção do que seu estilo pessoal. Mas também há sucessos. She & Him -composto pela atriz Zooey Deschanel e o músico indie M. Ward- arrebatou críticos e ouvintes com um bom casamento entre músicas contagiantes e público-alvo, disse Singh.

White não respondeu aos pedidos de comentários. Mas ele participou ativamente do marketing do álbum, disse Kris Chen, vice-presidente da gravadora XL Recordings, que está lançando The Ghost Who Walks pelo selo de White. Mas o álbum "foi carregado pela voz dela", disse Chen.

Questionada sobre quem seria a audiência para sua música, Elson disse: "Não faço ideia". Ainda assim, planeja turnês, provavelmente sem White. "Desenvolver meu equilíbrio, é como eu descrevo."

Elson não pretende desistir de ser modelo. "Acho que seria muito pretensioso - 'Desculpe, agora sou música'", disse. "Em vez de encarar como um tipo de algema dourada, posso simplesmente apreciar isso. Só espero que possa melhorar a ideia de modelo/algo. Só espero poder fazer justiça a isso."


The New York Times

Pai do cantor Buchecha é morto a tiros no Rio

O pai do cantor Buchecha, Claudino de Souza Filho, de 61 anos, foi encontrado morto na madrugada deste domingo em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. O corpo foi localizado com marcas de tiros na Rua Conceição, no bairro Mutuá, que fica próximo à casa dele. A família acredita que ele tenha reagido a uma tentativa de assalto. Moradores da região disseram que Claudino chegou a segurar a mão do bandido que estava com a arma.

Buchecha está em Porto Alegre, onde fez um show em um casamento, e segundo a família ainda não foi informado da morte do pai. Ele voltará ao Rio em um voo que parte da capital gaúcha às 13h30. O corpo já foi liberado do IML e o enterro deve ser na tarde deste domingo assim que o cantor chegar à cidade.

Buchecha é filho do primeiro casamento da vítima e, segundo a família, eles eram muito próximos. Antes da viagem, Claudino passou alguns dias na casa do funkeiro na Ilha do Governador. Os dois já fizeram algumas músicas juntos e o pai seria o criador da coreografia que fez sucesso com a dupla Claudinho e Buchecha, em que eles dançavam com uma mão no rosto e a outra para frente.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Orquestra da Flórida toca músicas do Led Zeppelin

Brent Havens se lembra bem da primeira ocasião em que tentou unir a música do Led Zeppelin a uma orquestra sinfônica. Foi em 1995, quando ele experimentou inicialmente o conceito com a Orquestra Sinfônica da Virgínia.

"Não tínhamos ideia de que como deveríamos proceder, e por isso organizamos um concerto só, em um teatro com mil lugares" disse Havens, arranjador e maestro que vive em Virginia Beach. "Os ingressos se esgotaram em um dia. E nós imediatamente percebemos que, opa, lá estava algo de interessante".

O evento deu origem a uma lucrativa tendência artesanal que combina o rock e a música clássica e apresenta as orquestras sinfônicas a novas e numerosas audiências. Havens e seu programa com a música do Led Zeppelin chegarão neste sábado (16) à Flórida, em um concerto da Orquestra Sinfônica da Flórida no Ruth Eckerd Hall.

Combinar rock e música clássica nada tem de novidade. Nos dias de glória do rock progressivo, nos anos 60 e 70, gigantes híbridos caminhavam pelo planeta: Procol Harum, Moody Blues, Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palmer e outras bandas flertaram com o uso de orquestras sinfônicas.

E o rock nunca hesitou em recorrer a cordas expressivas, dos Beatles em The Long and Winding Road à brilhante combinação entre o Metallica e a San Francisco Symphony no disco S&M.

O Led Zeppelin contou com a ajuda da Orquestra Filarmônica de Londres, para gravar Kashmir: The Symphonic Led Zeppelin, mas o álbum era mais orquestra que Zep, porque não trazia vocais, guitarra, bateria ou baixo. No programa de Havens, a orquestra basicamente serve como banda de apoio a cinco roqueiros (entre os quais Randy Jackson, o vocalista da Banda Zebra), que levam ao palco o estilo de Robert Plant & companhia.

"Temos iluminação pesada de rock, com gelo seco e globos espelhados, a produção toda", diz Havens. "A orquestra inteira está microfonada. Não estamos falando de um concerto de música pop em modo sinfônico, mas de um show de rock escancarado".

Havens, 53, fundou a Windborne Music, e a companhia tem cinco programas diferentes de rock clássico para os quais ele escreveu os arranjos e rege a orquestra. Além do Led Zeppelin, os programas envolvem a música do Pink Floyd, Eagles, Doors e Queen, o mais recente.

Anos atrás, a orquestra da Flórida apresentou o programa do Pink Floyd, no Mahaffey Theater, com sólido público de 1.781 pessoas, ou mais de 90% da capacidade. "Não só tivemos casa cheia mas uma audiência nova para uma sinfônica", disse Sherry Powell, diretora de comunicação e marketing do teatro. "Foi divertido fazer algo de relevante para pessoas que normalmente não assistem a concertos de orquestras".

No entanto, não existe grande prova de que as incursões da orquestra ao repertório do Pink Floyd, Led Zeppelin e outras bandas clássicos tenha resultado em um novo público para o som sinfônico. "Dois anos atrás, nós mostramos a Sinfonia Senhor dos Anéis, e o espetáculo recebeu bom público", disse Henry Adams, diretor associado de marketing e comunicação do teatro.

Havens escreveu arranjos orquestrais para 30 canções do Led Zeppelin, e o concerto de sábado mostrará cerca de 18 delas, sem dúvida incluindo favoritos como Black Dog, Going to California e, claro, Stairway to Heaven. Ele essencialmente transcreve para orquestra as partes instrumentais do disco original, porque é isso que os fãs esperam ouvir.

"É espantoso descobrir como as pessoas conhecem bem a música dessas bandas¿, diz Havens. "Elas sabem todas as partes de guitarra, cada nuança do fraseado da letra. É por isso que tentamos manter os nossos concertos o mais perto que pudemos do original. Creio que ficaria decepcionado se fosse a um espetáculo sobre a concepção de alguém mais quanto à música do Led Zeppelin".

Será que isso significa que o guitarrista George Cintron toca tão bem quanto Jimmy Page?

"Ele domina completamente o estilo", diz Havens. "A maior parte dos solos foram tirados fielmente. O solo de Heartbreaker, onde só a guitarra toca, mostra Cintron improvisando por cinco ou seis minutos, e ele certamente segue o espírito do original".

E o baterista Powell Randolph faz o grande solo que John Bonham costumava fazer em Moby Dick, embora não durante os 20 minutos usuais nos solos de Bonzo. "Não deixo que Powell sole por todo aquele tempo. Mas o solo é impressionante", diz Havens.

O motivo que atraiu Havens originalmente à música do Led Zeppelin foi o fato de que um dos maiores sucessos do grupo, Kashmir, já tinha partes de cordas e metais. O desafio dele ao escrever a orquestração para as canções foi criar partituras interessantes.

"Esse era realmente o ponto crítico, que o som não parecesse brega, ou uma imitação barata", afirma. "O que eu queria era oferecer a elegância que ele merece".

Havens não queria que a orquestra simplesmente tocasse apenas semibreves para acompanhar a banda. "Evitar as bolas de futebol americano (as notas semibreves) sempre foi uma das minhas preocupações", afirmou. "Mas, no caso de uma ou duas canções, isso é quase necessário. Como em Going to California ¿ eu tenho cordas de acompanhamento melodioso, lá. No caso da maioria das canções, uso melodias contrapontais e muitas estruturas harmônicas ricas no som da orquestra".

Mesmo depois de anos de esforço em seus arranjos para a música do Led Zeppelin, Havens continua a ser fã da lendária banda de heavy metal. "As complexidades rítmicas e harmônicas que eles estavam usando - as afinações diferenciadas das guitarras, os acordes montados sobre outros acordes - continuam a me intrigar. Meu respeito por eles aumentou ainda mais depois que transcrevi toda sua música, ao iniciar o processo".

The New York Times

Fonte:http://musica.terra.com.br

terça-feira, 9 de junho de 2009

Lily Allen faz show ousado na Austrália


Famosa por declarações polêmicas e shows igualmente ousados, a cantora Lily Allen não decepcionou seus fãs australianos. Em turnê com o álbum It's Not Me, It's You, a britânica se apresentou nesta terça-feira (9) no Hordern Pavilion, em Sydney.



A cantora mostrou suas canções novas e também alguns hits de seu álbum de estréia, Alright, Still (2006), como Smile e Alfie. Com danças ousadas, Allen levou o público ao delírio ao segurar seus seios enquanto cantava.

A britânica se apresenta no mesmo local nesta quarta-feira e segue para dois shows em Melbourne. Depois da turnê australiana Lily Allen inicia uma série de shows na Europa.

Pussycat Dolls dão entrevista antes de show nas Filipinas


As integrantes do Pussycat Dolls, grupo que se apresenta nas Filipinas nesta quinta-feira (11), deram uma entrevista coletiva aos jornais locais em Manila nesta terça-feira (9).

As cantoras falaram sobre a atual turnê na Ásia e seu disco mais recente, chamado Doll Domination (2008).

A atual turnê do grupo já passou pela Indonésia, Tailândia, Cingapura e Coréia. Depois do show, o grupo se apresenta no Havaí e segue para apresentações no Inglaterra, Irlanda e Dinamarca. ´

Travis diz novo CD do Blink 182 é "maluco e pesado"


Travis Barker, baterista do Blink 182, afirmou que o novo CD da banda, que anunciou sua reunião na cerimônia do Grammy, será mais "maluco e pesado".

"Quando nós entrarmos em estúdio para gravar o novo álbum, com certeza será pesado. É o próximo passo lógico desde o nosso último disco", disse em entrevista à MTV.

Segundo o baterista, as influências dos últimos projetos dos músicos também irão influenciar. "Não tem como não colocar tudo na mesa. Tudo o que fizemos, como o +44 e o Angels and Airwaves, tudo contribui", completou.

Já trabalhando juntos, o trio está próximo de terminar a música Up All Night. "Essa música poderia estar no último álbum. É como se misturasse Box Car Racer e Blink. Ela é meio pesada, mas faz sentido. Todos os pedaços juntos", explicou.

Segundo Travis, o primeiro single deve ser lançado nos próximos meses durante a turnê da banda. O baterista preferiu não prever quando o álbum estará completo.

Metallica negocia shows no Brasil em 2010


O Brasil está a uma assinatura de distância na agenda de 2010 do Metallica. A turnê de divulgação do disco Death Magnetic (2008) deve passar pelo País em janeiro. A gravadora Universal não se posiciona oficialmente sobre cidades e locais das possíveis apresentações, mas de acordo com a assessoria de imprensa da companhia, só falta assinar o contrato para sacramentar a vinda da banda ao Brasil.

Arctic Monkeys divulga nome de seu novo álbum


O aguardado novo álbum do Arctic Monkeys já tem nome. Os britânicos liderados pelo vocalista Alex Turner escolheram o nome Humbug para seu novo trabalho.

Produzido por James Ford e Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age, Humbug está previsto para ser lançado no dia 24 de agosto.

No fim de semana anterior ao lançamento, a banda de Sheffield será atração principal dos festivais de Leeds e Reading.




Confira as faixas de Humbug:

'My Propeller'
'Crying Lightning'
'Dangerous Animals'
'Secret Door'
'Potion Approaching'
'Fire And The Thud'
'Cornerstone'
'Dance Little Liar'
'Pretty Visitors'
'The Jeweller's Hands'

Recluso, Axl Rose foge de último fracasso do Guns 'n Roses


O fracasso de Chinese Demoracy fez de Axl Rose um recluso em sua mansão de Malibu (Los Angeles), segundo o jornal New York Daily News. O sexto álbum de estúdio do Guns n' Roses - que, da formação original do grupo, só contou com o vocalista - foi lançado em novembro do ano passado, após ser cozinhado por pelo menos 15 anos, em um capítulo que virou chacota na história do rock.

Ex-guitarrista de Bob Dylan morre nos Estados Unidos


O músico e compositor Kenny Rankin, guitarrista influente e famoso por ter integrado a banda de Bob Dylan no álbum Bringing It All Back Home (1965), morreu no último domingo no hospital Cedars-Sinai, em Nova York. Aos 69 anos, ele enfrentou uma batalha contra o câncer de pulmão e sofreu complicações no fim de semana.

Recentemente, o guitarrista trabalhava em seu novo álbum e já tinha sessões agendadas para gravar em um estúdio com a supervisão do produtor Phil Ramone. Com a piora de seu estado, as gravações foram canceladas.

"Ele ainda estava em seu auge. Chegou a tocar algumas músicas no nosso escritório e sua voz estava ótima. Nossos corações e orações vão todas para sua família", disse Denny Stilwell, presidente da gravadora Mack Avenue, em um comunicado.

Com treze álbuns de estúdio lançados, Rankin gravou sucessos como Peaceful e In The Name of Love, esta gravada por Peggy Lee.

Em carreira solo, o guitarrista chamou atenção de Johnny Carson quando se apresentou no programa The Tonight Show, onde seria atração por mais de vinte vezes.

Outro feito do compositor foi uma versão que fez de Blackbird, clássico dos Beatles. Sua repaginada teria impressionado até Paul McCartney, que pediu para Rankin tocar a canção quando ele o britânico e John Lennon foram indicados ao Hall da Fama do Rock.

Kenny Rankin deixa os filhos Chris, Chanda e Jena e uma neta. Segundo a gravadora, os detalhes sobre seu funeral ainda estão sendo discutidos pela família.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cher processa Universal por royalties

A Cher está processando a Universal Music, reivindicando que a empresa prejudicou-a e a herança de seu antigo ex-marido, Sonny Bono, em uma quantia de US$ 5 milhões.

O processo, arquivado na terça-feira (02/05) na Corte Superior de Los Angeles, exige uma auditoria das contas da Universal da cantora e atriz do ano 2000 a 2003, mostrando que os executivos da empresa "ocuparam-se de tarefas ilegais" com a intenção de esconder as receitas de dois álbuns.

As 22 páginas de acusação apresentam uma quebra de dois contratos de gravação que a Cher tinha com os predecessores da Universal Music, um com a divisão MCA, da Kapp Records, em 1972 e um acordo assinado em 1987 com a David Geffen Company. Cher reclama que aqueles contratos a autorizavam - e, no momento, em 1972, Bono - a receber 50% dos royalties arrecadados pela Universal.

A acusação alega que a Universal mais tarde fez um acordo com a Warner Music para distribuir uma coleção de 1999 chamada Cher The Greatest Hits, então afunilou o dinheiro por meio do braço internacional da Universal Music para esconder o montante de royalties pertencentes a Cher e à herança de Bono.

Paramore não quer mais fazer músicas para 'Crepúsculo'

Os integrantes do Paramore estão com medo da banda ter o nome muito ligado ao filme Crepúsculo. Eles, que fizeram músicas para a trilha sonora do primeiro número da obra, não querem participar do segundo.
"Não queremos ser a banda dos vampiros. É muito bom fazer parte disto, dá uma grande exposição, mas acho que Crepúsculo acabou para nós", disse Zac Farro, baterista da banda.

Eles gravaram duas músicas para CD do primeiro filme: Decode, faixa 2, e I Caught Myself, faixa 8.

A banda acabou de gravar seu terceiro álbum em Los Angeles, mas este ainda não tem nome. Seu último trabalho foi Riot!, gravado em 2007.

Eminem repete perguntas e fórmulas no sexto disco

"Sentiram minha falta? Adivinhe quem está de volta?" Fora de combate por cinco anos, é com o mesmo nhenhenhém de álbuns pregressos que Marshall Mathers, mais conhecido como Eminem, anuncia seu retorno sob a tutela do produtor, amigo e padrinho Dr. Dre. Sexto CD do rapper americano de 36 anos, Relapse reúne no mesmo pacote de 20 faixas zombaria (tanto em letras, quanto nos clipes) e versos autobiográficos desgastados. Alguém ainda tem interesse em ouvir (pela enésima vez) quais são os problemas com drogas enfrentados pela mãe do cantor?

"Minha mãe ama Valium e muitas outras drogas / É por isso que sou como sou, porque sou como ela!", canta em My mom, parecendo não se importar com a resposta. O discurso pode não ter mudado, mas a saúde, quanta diferença. Dependente de remédios e opiáceos, o cantor precisou sofrer uma overdose em 2007 e ser internado numa clínica de reabilitação no ano passado para largar seus vícios: ele diz estar sóbrio há um ano e dois meses.

Perseguição a Lindsay Lohan

Por outro lado (o da faceta Slim Shady, alterego sem-noção do rapper), insiste em fazer chacota com celebridades. Desta vez, mulheres são os principais alvos. We made you traz citações jocosas a Jessica Simpson, Ellen DeGeneres, Sarah Palin, Amy Winehouse e Lindsay Lohan. Fenômeno pop entre os adolescentes, Hannah Montana é sinônimo de masturbação em 3am. Lindsay é a estrela de Same song & dance, sobre o sonho do rapper em estrangular a atriz americana.

As obsessões de Eminem estão firmes e fortes. Estupros são narrados de múltiplos ângulos. Em Insane, por exemplo, um padrasto estupra o próprio filho. Mas nada é tão doentio quanto a fixação que o rapper tem com o ator Christopher Reeve, morto há cinco anos. O americano famoso por ter vivido Super-Homem no cinema não sai da cabeça de Eminem. A tradicional imitação feita pelo cantor surge mais uma vez, em Medicine ball: "Você nunca cabe em meus sapatos / Ou na minha fantasia do Superman".

Quando abandona as paródias e piadas de sua porção engraçadinha, Eminem tange a originalidade, como em Déjà vu. São raros os momentos em que não está ocupado enfileirando celebridades ou tentando chocar. Os versos auto-depreciativos permanecem no cardápio. Quando as pílulas escapam da capa do disco e das fotos do encarte para as letras, Eminem rende mais. Com sample de Reaching out, do Queen, Beautiful é mais uma em que dá um tempo no humor negro. A canção destaca perguntas sobre o futuro de Eminem no rap e começou a ser rascunhada num quarto de hospital, quando buscava a desintoxicação.

O humorístico Zorra Total está há uma década no ar sem muitos acidentes de percurso, mas isso não é motivo para ficar repetindo piada como se não houvesse amanhã. Da próxima vez que Eminem disser que está de volta aos holofotes e deixar no ar a pergunta "Sabe aquela da mulher que foi perseguida e estuprada por mim?", o melhor a fazer é fingir que não ouvimos.

Susan Boyle pode cancelar turnê pelo Reino Unido

A cantora escocesa Susan Boyle, internada em uma clínica de Londres após sua participação na final do programa de calouros Britain's Got Talent, pode se ver obrigada a cancelar uma turnê pelo Reino Unido e adiar uma viagem aos Estados Unidos.

Segundo a edição desta terça-feira (02/06) do jornal The Times, Susan permanece internada por estafa e cansaço emocional.

O tratamento da cantora está sendo pago por Simon Cowell, membro do júri de Britain's Got Talent, acrescenta o The Times. O disco de Susan também será lançado pelo selo de Cowell.

Chris Thompson, da clínica Priory, declarou que Boyle pode não estar recuperada a tempo de iniciar sua turnê britânica, prevista para começar no próximo dia 12, já que os tratamentos para estes casos duram três semanas.

Os responsáveis pelo Britain's Got Talent entraram em contato com a polícia londrina no domingo (31/05) porque Boyle atuava de maneira estranha no hotel londrino onde estava hospedada.

Segundo a imprensa britânica, Boyle estava esgotada mentalmente após sua participação de sábado, na qual cantou I Dreamed a Dream, e os médicos lhe aconselharam um período de descanso para se recuperar.

Desde que ficou famosa, a escocesa já recebeu diversas propostas para fazer shows, entre elas a de uma turnê pelos EUA na qual pode ganhar mais de 8 milhões de euros.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Doro Pesch: "tudo o que faço é pensando nos fãs"

Elena Francis, do Metal Discovery, conduziu uma entrevista com a rainha do metal alemão Doro Pesch, em 23 de abril de 2009, no Fórum em Londres, Inglaterra.

Metal Discovery: Como os críticos e fãs têm recebido seu último álbum, "Fear no Evil"?


Doro Pesch: "Até agora vi boas coisas e boas críticas. O que mais me importa é o que os fãs têm a dizer porque eu faço isso puramente para os fãs. Por enquanto tem sido recebido muito bem, eu acho. Hoje a noite tocaremos duas músicas porque temos 40-45 minutos (de show). Nós vamos definitivamente tocar 'Celebrate' e 'Night of the Warlock'. Atualmente, 'Celebrate' foi o single mais bem sucedido que tivemos na Espanha. Ele foi para a terceira posição nas paradas. Geralmente apenas músicas pop normais [chegam lá], então foi muito bom. Na Alemanha, todo o álbum atingiu a décima primeira posição. Isso foi ótimo".

Metal Discovery: Em suas palavras, como você diria que esse novo álbum é diferenciado dos outros trabalhos seus?

Doro Pesch: "Ele condensa muito bem todos os 25 anos (de carreira) e tem muitos hinos nele. Eu amo hinos. Eu acho que ele tem boas músicas 'old school', com 'Night of the Warlock' e a introdução e as vozes de fundo, e canções mais modernas como 'Running from the Devil', eu acho que é um pouco mais moderna. O disco contêm a pesada 'Caught in a Battle', que é umas das músicas mais pesadas que já fizemos. Algumas coisas especiais, como '25 Years', que agradece muito aos fãs. Foram todas as coisas boas dos anos 80 até agora. A capa do álbum foi feita novamente por Geoffrey Gillespie".

Metal Discovery: Na música "Walking with the Angels" há a participação de Tarja Turunen [ex-NIGHTWISH]. Como isso aconteceu?

Doro Pesch: "Na realidade esse é meu primeiro dueto com outra cantora em um disco próprio. Já fiz uma vez um dueto com o AFTER FOREVER - Floor Jansen. Atualmente um guitarrista está tocando nessa tour aqui na Inglaterra, e depois nosso guitarrista voltará após a turnê inglesa. Eu pensei que queria escrever uma música sobre o poder dos anjos e daí pensei: 'Cara, seria tão legal ter alguém com a voz mais angelical para cantá-la'. Eu conheci Tarja há muitos anos atrás no Wacken. Eu vi Nightwish pela primeira vez e fui levada. Temos uma amiga em comum, Regina Halmich. Ela foi por 12 ou 13 anos uma grande campeã de boxe".

Metal Discovery: Tarja não é a única participação no novo álbum, teve muitas. Como isso aconteceu e como você decidiu quem escolher, pois imagino que você conheça muitos músicos...

Doro Pesch: "Sim, todos os meus amigos mais íntimos e pessoas com quem tenho uma longa história ou excursionamos juntos, como por exemplo Veronica Freeman do BENEDICTUM, que foi nossa banda de abertura na turnê de 'Warrior Soul". Atualmente, eu queria escrever uma música para o aniversário de 25 anos, algo como 'True as Steel' ou 'All we Are' onde todos cantam junto. Eu chamei todos os membros do fã-clube e nos encontramos na Alemanha. Foi em um clube bem legal em Bornholm. Pessoas de todo o mundo vieram e cantaram conosco. O engenheiro me disse para dar muitas escolhas, por exemplo: dez pessoas cantando, às vezes cinquenta pessoas, às vezes apenas duas pessoas cantando, os homens e as mulheres. Quando as mulheres estavam cantando, eu pensei: 'isso soa tão bem, tão especial'. Então pensei 'quero fazer uma versão metal completamente feminina' e daí chamei todas as garotas. Recentemente, voei para Londres para ver o GIRLSCHOOL. Elas tocaram com o DIO, então dei a demo a elas e foram as primeiras a quem dei essa demo. Elas gravaram em seu estúdio e quando ficou pronto pensei: 'Nossa, isso está ótimo'. Então chamei Angela do Arch Enemy, Sabina Classen [HOLY MOSES], Floor do AFTER FOREVER e Liv do LEAVES EYES. Eu pensei que seria muito interessante ter pessoas de todos os gêneros do metal - do gótico, thrash e death metal - então juntamos tudo. É atualmente uma versão bem impolgante. Eu também dei a demo ao Biff [Byford, SAXON], recebi com os vocais de volta e pensei: 'Cara, isso está ótimo'. Temos três versões: uma apenas com os fãs, uma com Biff e uma com todas as meninas e no disco temos a versão com todo mundo junto, mas acho que todas as versões ficaram muito boas. Agora estamos aqui juntos há duas semanas com o SAXON. Funciona perfeitamente".

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