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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nacionalismo,Neoclassicismo e Neolítico

Nacionalismo

A Música Nacionalista marca a segunda metade do século XIX.
Conceito: é considerada música nacionalista quando realmente há elementos que característicos de um povo ou nação, como por exemplo, idioma, folclore, patriotismo, ritmo e caracterização melódica.
Origem: com certeza o nacionalismo já vinha se manifestando com compositores como Chopin, Weber, Haydn e outros, mas só veio de fato, a partir da escola nacionalista russa com o famoso “grupo dos cinco” – Milly Balakireff, Alexandre Borodine, Cesar Cui, Nicolai Rimsky-Korsakoff e Mussorgsky. Esses cinco se basearam no conterrâneo Miguel Glinka, conhecido como “pai da música russa”.
Evolução: o nacionalismo russo acabou por despertar o nacionalismo em outros lugares, como nas nações: tcheca, finlandesa, rumena, norueguesa, húngara, espanhola, inglesa, mexicana, brasileira e norte-americana.
O nacionalismo no Brasil veio tardio, isso ocorreu pela falta de bons músicos da época, os músicos eram “importados” da Europa.
Formas musicais: as formas musicais nacionalistas eram baseadas nas formas antigas de compor, ou seja, suítes, sinfonias, poemas sinfônicos, temas com variação, óperas, rapsódias, concertos, lendas, duos, trios, quartetos , danças, romances, prelúdios e canções.
Compositores: Bedrich Smetana, Jean Sibelius, Georges Enesco, Edward Grieg, Bela Bartok, Zoltán Kodály, Manuel de Falha, Ralph Vaughn Williams, Carlos Chávez, Alexandre Levi, Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos, Charles Ives, Douglas Moore e outros.

Neoclassicismo

O Neoclassicismo vai de 1918 – 1939.
Conceito: a música desta época representa a volta de certos períodos estéticos como o barroco e o classicismo, isso por causa das formas, estruturas e linguagens. Ainda assim, o neoclassicismo não deixa de ser uma arte nova para sua época. No que diz respeita a tonalidade e a textura musical, foram notavelmente ampliadas.
Características: este movimento foi considerado improdutivo quando comparado ao movimento modernista. Era totalmente desprovida de padrões e de linguagens pré-concebidos.
Exemplos de obras neoclassicistas: Sétima Sinfonia de Gustav Mahler, Concerto em estilo antigo de Max Reger, Ariane em Naxos de Richard Strauss e a Sinfonia Clássica de Serge Prokofiev.
Compositores: Ferrucio Busoni, Alfredo Casella, Camile Sain-Saens, César Frank, Vincent D”Indy, Emanuel Chabrier, Gabriel Fauré, Henrique Duparc e também considerado por alguns musicólogos, o alemão Paul Hindemith.

Neolítico

Nota-se a associação da voz ao gesto, do canto aos instrumentos e o estabelecimento de sistemas transmissíveis permitiram que a expressão sonora perdesse seu caráter individual e favorável aos rituais ou às atividades coletivas. Surge a idéia do coletivo.
As iconografias revelam fatos importantes, como por exemplo, uma gravura feminina representando um tocador de flauta ou de arco musical (gruta de Trois Frères, Ariège, c. 10000. a.c.).
As manifestações artísticas encontradas são: pinturas, esculturas e instrumentos encontrados nas sepulturas, que revelam a importância das funções rituais, mágicas, terapêuticas e até mesmo políticas da música.
A relação entre a música e o povo abrange a linguagem dos tambores, simbolismo dos gongos, o caráter mágico do som etc.
As tradições musicais mais antigas são provavelmente as da Mesopotâmia, Egito e da China.

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