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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Musica no Japão

A música do teatro Kabuki é um dos tipos de música japonesa mais popular, onde os artistas sentavam no palco e por detrás do cenário.
O biuva e o shamesen eram espécies de alaúdes japoneses. O Kato também era um instrumento de corda de som muito agradável.

China

As manifestações ocorrem desde o 4º milênio (mais ou menos 3200 a.c.), a música desempenha um papel social, na época que acontece o desbravamento das terras e possui nome.
Os instrumentos dessa época, segundo os teóricos, são: k in de sete cordas e o Sê de 50 cordas; há o sistema lyu (tubos-diapasões que fixam a escala e a altura), onde é baseada a música chinesa. E ainda, o imperador Shun (c.2250 a.c.) criou um gênero melódico chamados Ta-Shao e a rainha Nyu Wa teria inventado o Shing – órgão de boca – em meados do 3º milênio.
Devido à destruição de livros muita coisa se perdeu, privando-nos do saber. Portanto, não se sabe se existiu um sistema de notação, apenas acha-se que não.

Civilização Greco-Latina I

É na Grécia que surge o que chamamos de apreciação musical. Ela se torna arte propriamente dita, é a maneira de ser e de pensar, formando a conscientização musical nas pessoas.
A música nessa época continuou sofrendo influências dos povos anteriores e influenciaria os povos seguintes. Sem dúvida foi vista como a religião dos povos egeus.
Com o sofrimento das invasões dos dóricos, a Grécia mergulha nas trevas, e uma parte de sua população emigra para a Ásia Menor, levando a cultura, mitos, lendas e heróis. Três séculos depois, estes últimos marcam a história, por causa do gênero de um de seus descendentes, chamado Homero.. Este é um dos gregos da Ásia cujas antigas tradições fecundaram a cultura helênica.
Foram encontrados na Ilidia e na Odisséia muitas alusões à música associada ao entretenimento do povo e à celebração de ocasiões tristes ou alegres. Inclusive desempenha um papel importante na educação dos heróis pelo aprendizado dos instrumentos musicais. É basicamente o que sabemos da música grega anterior ao século VII a.C.
Em Esparta é fundado as primeiras escolas gregas de música. O canto lésbio conservou-se por muito tempo no mundo helênio.
Os primórdios da história da música grega estão ligados à instituição dos grandes jogos artísticos que acontecem em Delfos, Esparta e Atenas. Havia os torneios poético-musicais, onde o público decidia a melhor audição.
Os primeiros músicos conhecidos foram Arquíloco e Calino.
A música requer uma instrução que já não pode ser somente estética, ela passa a ser uma disciplina escolar, um objeto de mestria, com valores estéticos e fazendo parte de toda sabedoria.
Destaque para a poesia lírica e a dança das festas populares, o folclore. A poesia lírica requer uma música invariável como as nossas canções e melodias. Essas composições foram chamadas de “nomos”, palavra que se refere ao entretenimento, uma lei ou tradição. Eles chamavam de nomos o que nós chamamos de “obras”musicais. Veja os tipos de nomos:
Nomos citaródicos: cantor e tocador de cítara.
Nomos aulódicos: cantor acompanhado por um tocador de aulo ou auleta.
Nomos peticos: aulo solo.
Nomos caródicos: coros.
Nomos nacionais: tirados de um folclore.
A cultura na Grécia é fruto dos períodos mais dramáticos da história, onde floresce tanto nas artes quanto no pensamento. Os filósofos e profetas foram: Zoroastro na Pérsia, Buda na Índia, Confúcio e Lao-tsé na China, os profetas judeus Daniel, Ezequiel e Zacarias na Babilônia, Pitágoras e os órficos na Grécia.
As idéias de Pitágoras na música foram imutáveis, o que fez com que Platão tornasse estas idéias suas doutrinas. A música sai do privilégio e se torna essencial à educação de todos e se torna a fonte de sabedoria.
Apolo era designado aos instrumentos de cordas e Dionísio aos de sopro.
Lasos foi o mestre de Píndaros e influenciou na música, ele define as “harmonias” e os “tons”, gêneros poéticos, circunstâncias, enfim, é o ponto inicial da ética musical clássica. O século V a.C. foi considerado a idade de ouro da arte lírica e Atenas foi o foco da obra de unificação de Lasos. Mesmo após sua fase, continuou a “existir” até nossos dias.
A filosofia musical veio com Damon de Atenas (c. 500 a.C a?), foi a fonte de inspiração mais importante dos diálogos sobre a música de Platão (428 a 347) e Aristóteles (384 a 321). É de Damon que data a teoria dos modos e tons. Ele baseia-se na arte da imitação. Estas imitações que Damon diz, é que cada modo e cada tom imitam os costumes e o regime político de seu país de origem. Por exemplo, o modo dórico refere-se a Esparta e aos severos costumes dos lacedemônios, é o modo da coragem e da sabedoria. E cada modo grego possui uma função e objetivo.
Os pitagóricos defendem as relações da música com a matemática que rege o mundo, assim, não é tratada como uma mera diversão, e sim como o saber do valor aritmético exato dos intervalos e das relações de duração.
Platão permanece fiel às doutrinas de Damon e considera, contudo, que a música pode formar o juízo da criança ligando noções morais a seu prazer.
Aristóteles se destaca pela audácia, liberdade e coerência. Conserva as idéias pitagóricas, mas dá origem a um novo sentimento estético, uma arte que pode agir sobre a alma e que sempre deve ter lugar na educação. É fiel na tradição damoniana (de Damon) mesmo se afastando da teoria da imitação.
Aristóteles acrescenta a doutrina de Kátharsis (política), é um método psicoterápico em que a música suscita na alma doente sentimentos que favorecem o retorno ao estado normal. É um movimento para fora, exteriorizar o que sente, a emoção de fato.

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