Impressionismo
o impressionismo musical abrange a segunda metade do século XIX.
Conceito: música de pouca extensão, baseada nas escalas pentáfonas, hexáfonas e outras de origem oriental, e harmonias exóticas que dão indefinição na obra. É semelhante à pintura, há sutileza e sensibilidade.
Origem: o impressionismo veio da pintura com Monet e Renoir, por exemplo, e na literatura com Malarmé e Verlaine. O compositor de destaque foi Claude Debussy. Suas primeiras obras eram vagas, técnicas descontínuas e aspectos contrários ao classicismo e romantismo. Á princípio, a nova arte estava sujeita à rejeição, porém Debussy teve seu reconhecimento ainda em vida e compositores como Maurice Ravel e Frederick Delius o tiveram como base.
Características: sentido vago e indefinido, escalas pentáfonas, hexáfonas, modais e orientais (já citadas), tonalidade com flexão para o exotismo harmônico, uso dos intervalos compostos, bitonalidades e impressão sensitiva constante.
Formas musicais: as formas gerais do romantismo continuaram e surgiram outras, veja:
Drama Lírico: foi iniciado com Wagner e é na verdade o que conhecemos por ópera, exceto a eliminação das árias. É continuamente sinfônica.
Arabesque: são peças instrumentais com a intenção de imprimir alguma sensação ou mesmo de imitar, à moda árabe, uma melodia incisiva e pode conter ou não ornamentos.
Bolero: dança típica espanhola, em compasso ternário e ritmos marcados por castanholas.
Compositores: Claude Achile Debussy, Frederick Delius, Charles Griffes, Maurice Ravel, Charles Loeffler e Qttorino Respighi
Mesopotâmia
A Ásia ocidental, durante milênios, foi provavelmente o primeiro foco intenso de cultura.
Nessa época há o surgimento precoce da pedra polida, da cultura de cereais, da criação de carneiro, da cerâmica, da escrita, metalurgia...
As iconografias revelam instrumentos como: cítara ou harpa da Suméria, harpistas babilônios, o zigurate de Agarkuf, Estela de Gudea e alaudista babilônico.
As representações de cenas musicais mostram uma arte de muito bom gosto, eles faziam uso de flautas de prata e de cana, da harpa, lira (de cinco a onze cordas), de um alaúde de braço comprido, do timpanão (harpa elemita de cordas percutidas – ancestral do piano) e de címbalos.
Textos encontrados revelam a prática do canto acompanhado de instrumentos.
Os assírios deixam provas que a função social da música é símbolo de poder, respeito e vitória. Os músicos ficavam logo após os reis e deuses, e em tempos de massacres, os músicos eram poupados.
Nessa época vale lembrar a participação das mulheres tanto como cantoras como instrumentistas.
De acordo com Roland de Candé, as tradições musicais sumero-babilônicas e assírias irradiam-se para a Síria e a Fenícias, de onde fecundaram as músicas egípcias, cretinse e dos povos da Ásia menor (frígios e lídios) e os gregos mais tarde sofrem essa influência.
Modernismo
o modernismo marca a primeira metade do século XX.
Origem: é uma reação a qualquer tipo de música composta desde a antiguidade até Debussy.
Conceito: o modernismo representa uma ruptura com os padrões da tonalidade e estéticos antigos, fazendo surgir a expressividade individualista, com caminhos livres e possibilidades que concernem somente o compositor.
Características: é uma continuação do nacionalismo, faz uso do expressionismo dodecafônico-serial e linguagens atonais isoladas, escalas de tons inteiros, ampliação da gama de acordes, o uso de intervalos compostos, e renovação no campo harmônico, melódico e rítmico.

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