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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dodecafonismo e Egito

Dodecafonismo

o Dodecafonismo começa no século XX.
Conceito: é baseada numa série indefinida de 12 sons (semitons cromáticos e diatônicos).
Origem: seu grande destaque foi Arnold Schoenberg (austríaco), que recebeu influência doa pintores Wassily Kandinsky, Oscar Kokoschka, Paul Klee, Franz Marc e poetas como Stefan Georges e Richard Dehmel. Era uma arte que confrontava o que se considerava tradicional para a época e isso muitas vezes, resultava num produto artístico até mesmo absurdo.
Segundo Schoenberg, “O músico só pode almejar um objetivo máximo: expressar-se!”. Com base nesse pensamento que desenvolveu a teoria dodecafônica.
O expressionismo musical já dava sinais desde a obra “Tristão e Isolda” de Wagner, onde usava-se um cromatismo avançado para a época. E a partir daí foi desenvolvendo-se.
Características: uso dos doze sons; harmonia atonal; eliminação das consonâncias; tensão constante; atonalidade; destruição do sentido atrativo das notas dissonantes; predomínio melódico e harmônico de intervalos de 7ª, 9ª, aumentados e diminutos; eliminação das repetições; assimetria geral (frases, períodos, incisos, seções e cadências); emprego do contraponto e ritmo assimétrico.
O uso do Dodecafonismo: como já citamos, usa –se uma série de 12 sons qualquer, que resultará na série fundamental. Esta série, todos os sons tem a mesma importância e cada um só pode aparecer uma vez, somente é permitido repeti-lo sucessivamente por extensão. A série fundamental pode ser usada de três maneiras:
1- Retrógrada: de trás para frente,
2- Invertida: ascendente ou descendente,
3- Retrógrada Invertida: de trás para frente, na ordem da inversão.
Nestas séries são usadas ritmos assimétricos e a passagem de uma série a outra possui o mesmo sentido que a modulação no sistema tonal.
Formas cultivadas: as formas barrocas, clássicas e românticas continuam e surge a Sinfonia de Câmara : sinfonia aplicada à Orquestra de Câmara, é caracterizada pelo número reduzido de instrumentos na execução.
Principais compositores: Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern. Compositores parcialmente dodecafonistas: Igor Stravinsky, Luigi Dallapiccola, Ernst Krenek, Bernard Zimmermann, Ludwing Zenk, Hanns Jelinet, Hanns Joaquim Koellreuter.
Serialismo Integral: é uma extensão do dodecafonismo, além dos 12 sons, aplicou-se a serialização aos demais elementos estruturais (altura, valores ou duração, intensidades e timbres) da composição musical. Os compositores de destaque são: Pierre Boulez, Luigi Nono e Karlheinz Stockhausen.

Egito

Nesse período têm-se registros de uma estatueta de dançarina, arte coreografada. A prova documentada musical é uma placa de xisto esculpida representando dançarinos mascarados tocando flauta.
Um relevo mural mostra cantores, harpista, tocador de flauta longa. A música neste período tinha função mais doméstica do que religiosa, é mostrado também danças que eram executadas para os faraós.
Na mesma época foram construídas as grandes pirâmides e a música faraônica se fixa enquanto a civilização sumeriana se aproxima de seu declínio.
Os principais instrumentos do Egito antigo foram: harpa ou baint, cítara ou lira, alaúde ou pandora, flauta, trompete, sistro ( não confundir com cistre), crótalos, tambores e o órgão hidráulico. Veja:
Harpa ou baint: ao longo do Antigo, Médio e Novo Império sofreu alteração quanto ao tamanho. O número de cordas passou de sete para vinte e dois.
Cítara ou lira: tocada por um plectro e seu número de cordas vai de cinco a dezoito.
Alaúde ou pandeiro: único instrumento de braço utilizado no Egito com três ou quatro cordas e era tocado também por um plectro.
Flauta: havia dois tipos, a flauta como conhecemos ou um instrumento de palheta dupla e cilíndrico como a flauta ou cônico como o oboé.
Trompete: curto e de furação cônica.
Sistro: era como a harpa e havia dois tipos, o sakhm (espécie de chocalho refinado) e o saischschit (parecido com o anterior, porém sem os anéis). Hoje, o sistro é classificado como instrumento de percussão.
Crótalos: era utilizado aos pares como as castanholas. Os primeiros foram feitos de madeira, em seguida em marfim e por último, em metal.
Tambores: existiu de madeira, barro cozido, de pele (como o pandeiro) etc.
Órgão Hidráulico: instrumento que apareceu tardiamente no Egito e não é verdadeiramente autóctone. Seu inventor foi um grego de Alexandria.
A iconografia egípcia revela freqüentemente os músicos ajoelhados diante de seus amos e vestidos como escravos. Situação subalterna contrária da Mesopotâmia e na China, onde os músicos eram muito valorizados.
Os elementos estrangeiros à música provocam uma reação, um tanto quanto hostil da parte dos sacerdotes, que imediatamente é passado às crianças uma imagem negativa fazendo com que estas desprezem uma arte exercida pelos “escravos e prostitutas”.
O Egito da baixa época é objeto de conquista Líbia, etíope, assíria (com infiltrações jônicas) e persa. E começa uma longa dominação estrangeira, e mesmo assim, a autonomia cultural do Egito resistiu às influências estrangeiras da baixa época, porém não à hegemonia greco-romana.
A conquista Macedônia provoca o fim da civilização egípcia que não se recuperará antes de nossos dias.

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