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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Líder do Motörhead diz que fãs brasileiros são diferentes


Aos 63 anos, ele possui em seu currículo alguns feitos pra lá de inusitados. Entre eles, ter sido roadie de Jimi Hendrix no final da década de 60. No entanto, sua fama não veio por afinar guitarras ou carregar amplificadores. Dono de uma verruga que já virou ícone do rock, o veterano Lemmy Kilmister permanece com o lendário Motörhead na estrada e está no Brasil divulgando o álbum Motörizer.

Em entrevista ao Terra, o vocalista do trio - completado por Phil Campbell na guitarra e Mikkey Dee na bateria - falou sobre a turnê brasileira e afirmou que tem ouvido coisas novas. "Gosto muito de bandas como Evanescence e Foo Fighters. Sempre fico ligado nas coisas novas que aparecem", diz.

O Motörhead, que já passou por Curitiba e Fortaleza, ainda é destaque do Abril Pro Rock, em Recife (17/4), e toca em São Paulo, neste sábado (18/4), no Via Funchal. Para Lemmy, o público brasileiro é diferente de outros países. "São loucos. Amam a música e gostam de aproveitar os momentos que estamos no palco tocando. É totalmente diferente dos outros lugares. Algumas platéias simplesmente não reagem em algumas músicas", explica.

Confira a entrevista completa:

Essa não é a primeira vez do Motörhead no Brasil. O que esperam dos shows agora que farão uma turnê maior?
Bem, com mais cidades na nossa turnê, não posso esperar nada mais do que fãs brasileiros loucos para nos ver no palco. O Brasil sempre foi um ótimo lugar para a gente tocar e desta vez não será diferente.

E o que os fãs brasileiros devem esperar do Motörhead?
Rock n roll, diversão e o Motörhead entretendo todos eles. Estamos fazendo turnê para promover Motörizer, mas é claro que vamos tocar todas nossas músicas clássicas em todos os shows.

Lançando álbuns e fazendo shows desde os anos 70 não dificulta na hora de montar o setlist dos shows? Tem alguma músicas que acaba ficando de fora?
Nós montamos o repertório baseado no que os fãs querem e o que eles precisam ouvir. Não é tão complicado. É claro que temos toneladas de músicas. São vinte álbuns, mas nós sabemos exatamente o que um fã do Motörhead quer ouvir.

Algumas bandas preferem tocar suas músicas novas ao invés de ficarem presos em sucessos antigos. Vocês acabam se sentindo assim também?
Estamos promovendo o álbum novo, mas é justo com os fãs se tocarmos coisas deste disco também. Mas nós gostamos mesmo de misturar as coisas clássicas para uma performance que agrade os fãs novos e velhos do mesmo jeito.

Fãs brasileiros tem a fama de serem os mais loucos do mundo. Vocês também acham isso? É muito diferente dos outros lugares?
São mesmo? Claro que são loucos. Amam a música e gostam de aproveitar os momentos que estamos no palco tocando. É totalmente diferente dos outros lugares. Algumas platéias simplesmente não reagem em algumas músicas. Eles ficaram parados assistindo o show como se estivessem em casa vendo um DVD ou ouvindo um álbum no som. Shows do Motörhead são feitos para serem curtidos. Para balançar a cabeça!

E a música atual? Tem ouvido alguma coisa nova?
Bem, eu odeio hip-hop. Gosto muito de bandas como Evanescence e Foo Fighters. Sempre fico ligado nas coisas novas que aparecem.

Quando passou pelo Brasil chegou a conhecer alguma banda daqui?
Conheço o Sepultura!

Qual é o segredo para manter a banda junta durante tanto tempo?
Somos amigos. Gostamos de nosso trabalho e de estar na estrada. É preciso encontrar outros caras que gostem das mesmas coisas que você e viver sua vida do jeito que você curte.

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